O que é a Poliureia?

A poliureia é criada pela reação química (poliadição) entre um diisocianato (NCO-R-NCO) e uma poliamina (NH2-R-NH2), sem o auxílio de um catalisador ou de um agente de ligação cruzada adicional. Geralmente é aplicada usando um sistema de revestimento por pulverização  numa proporção de mistura de 1: 1.

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Flexível

+400%
Elasticidade

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Duradouro

> 25
Anos de vida útil

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Contínuo


Contínuo sem emendas

Especificações
técnicas

conteúdos sólidos: 100%
Secagem ao tacto: 15-20 segundos
Alongamento à rotura: >400%
Resistência à tração: 21 N/mm2
Resistência à abrasão: <125mg
Aderência ao betão: > 2,0 (Rotura do betão)
Tempo de secagem: >Tráfego pedonal: 10mTráfego rodado: 24h

Questões sobre a Poliureia

Existem várias tipos de Poliureia?

Existem e ainda bem que existem!

Não há uma “poliureia” que sirva para todo o tipo de obra, em vez disso há uma variedade de “poliureias” e cada uma serve o seu propósito. Misturando poliureia pura com poliuretanos obtém-se uma poliureia designada por poliureia híbrida. Este tipo de poliureia serve, por exemplo, para aplicar em obras onde se privilegie a elasticidade em vez da resistência ao desgaste por tração. É o caso na impermeabilização de coberturas em painel sanduiche que são estruturas que estão constantemente sujeitas a movimentos de dilatação e contração. A poliureia híbrida tem mais elasticidade que a poliureia pura e o mesmo tempo de vida útil que esta (superior a 25 anos).

A poliureia Pura deve ser utilizada quando se pretende uma maior resistência química ou uma maior resistência ao desgaste por tração.

Na Europa, sistemas contendo um mínimo de 70% de poliureia pura podem ser vendidos com o nome “Poliureia”.
100% poliureia pode ser identificada com um rótulo oficial do PDA Europa ou na folha de dados técnicos como “poliureia 100% sólida”.
Cuidado com a descrição “base-on” 100% poliureia – pois isso também pode significar que o sistema contém apenas 10% de poliureia “pura”.

Qual a diferença entre a poliureia Aromática e a Alifática?

  • Sistemas “aromáticos”Estas são poliureias baseadas num diisocianato aromático (por exemplo MDI, TDI, ..).
    O seu nível de desempenho é excelente, mas não são estáveis ​​à luz.
    Isso significa que a superfície muda de cor na luz do sol, mas não degrada as propriedades físicas! Por isso aplicamos sempre uma camada protetora dos raio U.V. com tinta de poliuretano por cima da poliureia para que o sistema aplicado se mantenha sempre com a cor desejada.
  • Sistemas “alifáticos”Estas são poliureias baseadas num diisocianato alifático (por exemplo, IPDI, HDI, …).
    São estáveis ​​à luz, o que significa que não mudam de cor quando expostos à luz (sol ou artificial).
    Os sistemas alifáticos são mais difíceis de processar e são vendidos a um preço muito mais alto.

Qual a vantagem da poliureia?

Entre muitas vantagens devemos destacar a rapidez do serviço, o baixo nível de incómodo criado na sua aplicação e a sua durabilidade. Porém existem muitas outras vantagens tais como:

  • Sem VOCs e, dependendo da formulação, livre de odor
  • Temperatura de processamento: -30 ° C a + 60 ° C, mesmo em condições de alta humidade
  • Reação rápida, o que significa que a superfície pulverizada pode ser transitada após apenas 1 hora
  • Excelente resistência ao calor até 130 ° C e, a curto prazo, até 220 ° C
  • 100% Impermeável (age como um selo) e estável à hidrólise
  • Flexível (até 800%) e durante mais de 25 anos
  • Sem emendas (revestimento contínuo)
  • Excelente ligação a substratos quando cuidadosamente preparados.
    ( Nota: isso não é válido se o substrato estiver contaminado, caso em que não ocorrerá colagem. )
  • Excelente resistência química
  • “Tecnologia verde”

O que é então a poliureia?

A poliureia pode-se resumir como:

  • Um sistema de revestimento projetado a quente de aplicação rápida
  • Aplicado sem emendas
  • Flexível (>400%)
  • De longa duração (tempo de vida útil superior a 25 anos segundo a Avaliação Técnica Europeia) (E.T.E., antigo DITE) Nº 17/0401)
  • Uma “Tecnologia Verde” (sem solventes, 100% de reação)

Outras informações sobre Poliureia

O que não é a Poliureia

  • Um sistema de revestimento para “tudo”
  • Uma tecnologia de simples aplicação
  • Um sistema “barato” (quando só tendo em conta o preço do material)

Projetar Poliureia

Para que a projeção de poliureia seja eficaz têm de estar reunidas várias condições de temperatura e pressão para que a fusão entre os dois componentes ocorra na proporção de 1 para 1 e se forme uma longa cadeia química ao nível molecular que é o que lhe dá a característica de elasticidade e resistência muito duradoura.

  • Alta pressão (140 – 220 bar)
  • Alta temperatura (68 – 90 ° C)
  • Sistema de reação rápida (5-8 segundos)

Para isso é necessário uma máquina de projeção própria e pessoal altamente treinado e qualificado para além de todo o planeamento logístico anterior á projeção.

Onde aplicar Poliureia

  • Parques de estacionamento e garagens
  • Pisos industriais
  • Coberturas planas (e sobre painel sanduiche)
  • Caleiras
  • Águas residuais e canal de esgoto
  • Aplicações marítimas
  • Tubagem industrial
  • Construção de aço e proteção contra corrosão
  • Piscinas
  • Arquitectura e restauro de edifícios
  • Rampas e plataformas de carga
  • Design de interiores e móveis
  • Parques de lazer
  • Revestimentos de pontes
  • Projetos Especiais

Preparação da superfície antes de projetar Poliureia

A projeção da poliureia é, muitas vezes, a parte mais fácil do trabalho de impermeabilização.

“O maior segredo para uma boa impermeabilização com poliureia é a preparação da base e a escolha do primário adequado”

A base não pode ter contaminantes e tem de ser preparada para receber de forma segura e eficaz a poliureia. Seja através de granalhagem, desbaste ou simples lavagem e desengorduramento, a avaliação e preparação da superfície são fundamentais na prévia aplicação da poliureia.

Existem vários primários para vários tipos de substrato e para as várias finalidades que têm em conta factores como a resistência, a aderência em betão, a classe de resistência à tração, o tipo de rotura (coesão ao suporte, produto, contacto entre ambos), a resistência à aderência ao aço, a resistência ao impacto, a resistência ao desgaste, a dureza e o alongamento à rotura. A escolha correta do primário é crítica para a execução de um bom trabalho.

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